A descida ao inferno de Armstrong significa o fim do ciclismo como modalidade que gostava de seguir. Por vários motivos: em primeiro lugar, detesto este género de caça às bruxas feito com motivações pessoais e com uma agenda pré-definida; em segundo lugar, é indecoroso que a condenação se baseie quase exclusivamente em depoimentos de antigos ciclistas, todos eles condicionados e sob ameaça; e, em terceiro lugar, porque agora nunca se sabe se o vencedor do Tour deste ano ainda o será passados 14 anos, como é ridiculamente o caso do primeiro título de Armstrong. Apenas umas dúvidas: também vão atrás do Indurain, do Hinault, do Merckx ou do Anquetil? Ou vão pura e simplesmente parar por aqui? E, daqui a uns anos, vão também atrás do Contador?
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