Para informação dos distraídos, diga-se que o deputado em causa substitui o actual líder do CDS/PP da Madeira por razões políticas óbvias – ficar com a batata quente na mão e aceder a uma vontade do chefe, enquanto se apregoa ao vento que não quer, não gosta e vota (manda, no caso) contra. Reparem ainda que o Público nem coloca a foto do actual deputado, optando por uma muito sorridente do ex-vice em causa. Ter boa imprensa, também se revela nestes pormenores que são claramente pormaiores reveladores. No fundo, o novo deputado não passa de um cordeiro pronto a ser sacrificado no altar, enquanto o Sr. Rodrigues se evapora rumo às origens para fugir à confusão lançada e às ameaças veladas. Não sei com que objectivos políticos um vice-presidente de um partido (agora ex), lidera este género de cruzada espalhafatosa, sem acabar por dar verdadeiramente a cara e sem receber (ele) as devidas consequências dos seus actos. Um general que no momento decisivo da batalha se refugia no bunker deixando os seus homens abandonados à sua sorte, não me parece merecer grande respeito. Ainda que pareça uma pessoa muito digna dele.
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