A palpitaria política continua a sua sublime caminhada rumo à irrelevância. Inundadas ou, em sentido literal, quase submersas, as televisões mantêm no ar um estranho conjunto de personagens que semanalmente debitam “conhecimento”,” visão” e a mera intriga em que são doutorados. Marcelo não foge à regra. Disfarçado com a isenção de quem não é isento, e disfarçado como se não tivesse qualquer interesse nos assuntos que comenta, ele lá continua com o seu espaço comunicacional marcando pontos e fabricando uma agenda. Da minha parte, há muito afastado desta vozearia sem sentido onde não perco cinco minutos do meu tempo, a sua arte passa quase despercebida porque nunca o vejo e nunca o ouço. Mas com Marcelo, há sempre o dia seguinte. E o dia lá me amanhece com a notícia que ele promove ou compromete, consoante a sua disposição. Vale o que vale. Valendo cada vez menos.
Blogues Madeirenses