Os rankings das escolas ilustram que os ricos não brincam com a educação dos seus petizes, que os ricos não se importam de pagar para tê-los nos melhores colégios do mercado educacional e que este modelo, para os ricos e desafogados, vai ao encontro das suas expectativas e é de elevado sucesso. Assim se garante uma perpetuação de estatuto que passa ao lado dos remediados e das classes populares que não percebem o logro nem a teia que os enreda. Enquanto as teorias igualitárias se mantiverem, enquanto os governos forem manietados por gente que quer manter apenas a sua vidinha e que se limita sonhar com sociedades que não existem e enquanto certas ideias que abominam a disciplina e a verdadeira aprendizagem não forem varridas do mapa, cabe aos restantes, a todos os restantes, comer e calar e ter a plena noção de que terão de se esforçar a dobrar para ter bons resultados. E de que partem em clara desvantagem. E sim: isto é muito polémico.
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