1- Se há um problema – seja ele social, cultural ou económico – o Estado deve intervir para solucioná-lo ou minimizá-lo. Se o problema persistir, o Estado deve impor medidas ainda mais assertivas porque só o Estado é capaz de resolver os problemas.
2- Se há uma recessão económica, o Estado deve promover o crescimento económico através de medidas de estímulo que... podem ir desde o investimento público ao radicalismo fiscal. Se a recessão persistir no tempo, o Estado deve aumentar os estímulos, independentemente de ter ou não ter dinheiro.
3- Se o crescimento económico não for suficiente, cabe ao Estado estimular esse crescimento com a promoção de infra-estruturas e/ou de investimentos na saúde e na educação, por exemplo. Se o Estado já estiver a fazer estes investimentos e a coisa não estiver a resultar, então é porque estes investimentos não são suficientes, logo é imperioso que o Estado invista mais para que toda a gente seja mais feliz.
4- Se houver recessão, o primeiro método para combater o défice das contas públicas é aumentar os impostos sobre os ricos. Se a economia estiver em expansão, os impostos sobre os ricos devem manter-se altos porque só assim o Estado garante que os ricos estão a contribuir justamente para a sociedade onde estão inseridos.
5- Se o Estado perceber que estas suas fórmulas falharam em determinado momento, foi porque as fórmulas não foram bem calculadas. Se as fórmulas iniciais falharam, há que reformulá-las, garantindo que desta vez é que é.