Quando o aproveitamento político se sobrepõe a qualquer sentido de verdadeira responsabilidade, o resultado só pode ser um: a recusa total em integrar uma solução viável que represente, por arrasto, uma saída para a crise profunda em que vivemos. Reformar o Estado não é, então, um capricho da direita como muitos julgam; é um desígnio nacional que necessita do contributo de todos os homens que acreditem em Portugal. Num momento em que os senhores da extrema-esquerda e da esquerda recusam, de circo montado, qualquer “reforma”, ser a direita a liderar este propósito é apenas um pormenor.
Blogues Madeirenses