Quinta-feira, 8 de Novembro de 2012

Quando o aproveitamento político se sobrepõe a qualquer sentido de verdadeira responsabilidade, o resultado só pode ser um: a recusa total em integrar uma solução viável que represente, por arrasto, uma saída para a crise profunda em que vivemos. Reformar o Estado não é, então, um capricho da direita como muitos julgam; é um desígnio nacional que necessita do contributo de todos os homens que acreditem em Portugal. Num momento em que os senhores da extrema-esquerda e da esquerda recusam, de circo montado, qualquer “reforma”, ser a direita a liderar este propósito é apenas um pormenor.

Ressalve-se, contudo, a coreografia anedótica e vazia levada ao palco pelo Dr. Seguro. Se dúvidas ainda subsistissem sobre esta nulidade política, elas foram inequivocamente desfeitas por obra e graça do próprio. Aliás, e como o Dr. Seguro pormenorizadamente exemplifica, quando não se faz parte da solução, é porque se deve fazer parte do problema. De forma inocente, ou não, o Dr. Seguro deu uma ajuda preciosa.


publicado por Bruno Miguel Macedo às 12:14 | link do post

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Publius Cornelius Tacitus
To ravage, to slaughter, to usurp under false titles, they call empire; and where they made a desert, they call it peace.
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