Abster-se deste debate não é um mero problema de falta de comparência política que trará custos e/ou benefícios a médio e a longo prazo. Mas os homens diferenciam-se dos ratos quando colocam o bem comum acima dos interesses particulares e partidários em vez de à força quererem abandonar o navio que, no fundo, nos trouxe ao pântano inaugurado por Cavaco, Guterres, Barroso e Sócrates. Estamos então no tempo de fazer o que é possível não apenas para salvar o presente e corrigir o passado, mas também para dar algum futuro e esperança às próximas gerações. Por muito que desejemos um Estado Social omnipresente, simpático e duradouro, ele não será possível por obra da inacção ou da insustentabilidade, porque sem dinheiro não há palhaço e porque poucos ainda têm paciência para aturar desvarios. Aliás, O Dr. Seguro a cobro das sondagens até pode recusar-se entrar no caminho da responsabilidade e da afirmação de um compromisso nacional, mas já não pode querer que os respingos de tal decisão não lhe molhem o pêlo e os pés.
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