A "Europa", despida de qualquer verdadeira capacidade militar (condição essencial para exercer o “poder”) foi aos poucos despertando do limbo (depois de viver mais de 40 anos protegida pelos EUA) e aceitando, por culpa própria, a sua inutilidade num mundo que não a respeita e que, já se viu, pouco conta com ela. O que vai acontecer nos Açores, não é então nada de inesperado ou de imprevisível: os interesses americanos mudaram na geografia como mudaram no tempo e nas certezas. E tristes dos que pensavam que os americanos manteriam o acessório por tempo indeterminado, apenas para gáudio do indígena.
A terra gira e com ela, o mundo - acreditam? - muda. Optar pela ficção institucionalizada em detrimento de aceitar a realidade não é, por conseguinte, um problema do lado dos americanos. É um problema, sem resolução como se nota, do lado dos europeus.
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