Os que hoje se aviltam contra o Orçamento do Estado dizendo que é irrealista, fantasioso, impossível de cumprir e macroeconomicamente imaginativo, devem ser os mesmos que outrora aceitaram Orçamentos do Estado realistas, nada fantasiosos, possíveis de cumprir e macroeconomicamente sérios. Perguntas únicas aos sábios: com tanta clarividência no passado e certeza sobre o actual Orçamento, como é que chegamos à lama do presente? E, já agora, quando?