Sexta-feira, 29 de Abril de 2011

De repente as futuras escolhas do povo português são um incómodo sem solução. Muitos andam por aí a barafustar que a coisa não vai lá com meras eleições uma vez que pode não haver uma maioria clara na Assembleia da República. Daí tanto apelo a compromissos que metam no mesmo saco quem nos enterrou e quem se propõe nos desenterrar.

Não se entende porque é que tanta gente, com responsabilidades presentes e passadas, tem medo das escolhas do povo. Ainda para mais quando passaram os últimos anos a fazer de conta de que isto estava tudo bem e que o governo até governava, limitando-se a assobiar para o lado quando o assunto não era conveniente. Só falta agora quererem suspender a democracia com o intuito de colocar o povinho indisciplinado na ordem, salvar certa gente do naufrágio de que não querem fazer parte e satisfazer os seus audaciosos e secretos caprichos.

De certas mentes esperar-se-ia outra abertura de espírito. Mas porventura há certos tiques que nunca desaparecem.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 17:35 | link do post | comentar

Como os jornalistas portugueses não conseguem falar com a troika que por aí deambula à procura de soluções viáveis para a mercearia fracassada, nada como dissertar sobre o que se desconhece, inventando soluções sortidas e variadas. Nestes moldes, todos os dias há umas quantas medidas atiradas para o ar para ter reacções e analisar como param as modas, um género criativo em grande crescimento. Claro está, que da consulta aos oráculos alguma coisa há-de ficar. Ou em alguma coisa hão-de acertar, se preferirmos.

A imaginação tuga é um bom indício desta nossa extremosa capacidade de dar a volta aos acontecimentos perante as dificuldades. Suponho ainda que a invenção indiscriminada tenha algum efeito afrodisíaco, mas convinha não exagerar no feito. E se não querem continuamente inventar e cair numa modorra insuportável, dediquem-se ao que sabem e conhecem. Pelo menos, não chateiam tanto.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 12:31 | link do post | comentar

Quinta-feira, 28 de Abril de 2011

O talvez engenheiro, rodeado de notáveis esqueletos, anunciou “um programa simples e com propostas claras”. Não lhe faltou a lata nem o ataque às “forças da oposição, que forçaram a antecipação das eleições”. A sua experiência coloca-o nesta posição pela terceira vez consecutiva, oportunidade única para debitar umas larachas que não pretende obviamente cumprir. O talvez engenheiro não mudou. Nós é que temos de mudar.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 10:19 | link do post | comentar

Quarta-feira, 27 de Abril de 2011

 

Hoje há um Real – Barcelona, o terceiro de quatro embates quase seguidos. Amanhã segue-se a campanha dos indígenas na segunda liga europeia, com um embate entre vermelhos que acabará com as cenas do costume. E depois de amanhã, há casamento real entre um candidato a rei e uma candidata a nova princesa do povo. Manchetes garantidas por vários dias neste pedacinho de civilização. Por mim, ia já de férias. Não sendo possível, entrarei em off mas com boas companhias. Porque há certos números de circo que hoje, mais maduro, amavelmente dispenso.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 15:45 | link do post | comentar

Quando se pensa que é difícil descer mais rasteiro na política doméstica, há qualquer coisa que vem e nos diz que é sempre possível descer mais um pouco. Agora é o talvez engenheiro, quase sempre ele a nos dizer que não há limites para o absurdo, que se mostra disponível para um possível acordo com o PSD de cariz pós-eleitoral, capaz de nos tirar do lodo onde ele e os seus sequazes nos colocaram. Garantiu isso mesmo ontem numa entrevista à sempre prestável D. Judite, ex-RTP, com aquela cara de pau que lhe é característica, como se a vida fosse vivida apenas dia-a-dia e sem qualquer memória pelo passado. O talvez engenheiro esmera-se sempre na sua funesta obra e virtude, mas saliente-se que o tom não convence nem permite sentir amor por tão esclarecidas palavras. Julga ele, com o som dos pavões a servir de fundo, que é possível conciliar o carrasco com as suas vítimas. Julga mal. Passe bem.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 10:51 | link do post | comentar

Terça-feira, 26 de Abril de 2011

 

O ridículo de algum jornalismo é ser mesmo opinativo no mau sentido. Mas este caso em particular é do mais abjecto que já vi plantado aqui no burgo.

Há sempre um problema quando um indivíduo de sucesso se propõe fazer coisas mirabolantes como ser candidato a Presidente americano, ideia que a maioria dos jornalistas não entende nem aceita. Mas o seu grande pecado é o homem ser republicano porque se fosse democrata, da linha de um Obama por exemplo, estaria tudo relativamente bem e tudo relativamente certo porque talvez fosse mudar o mundo e os seus arredores. Reparem no início do texto como se desqualifica Sarah Palin, uma senhora pintada de monstro dentro e fora dos EUA, mas presumivelmente amada por muitos americanos. O resto é uma série de dislates e de considerações rasteirinhas que envergonhariam qualquer estudante de jornalismo.

Sorte dos americanos serem eles a escolher quem querem para mandar no seu quintal. No mundo da democracia, há realmente muita gente que convive mal com a liberdade: com a liberdade de pensar dos outros, com a liberdade de dizer dos outros, com a liberdade de agir dos outros, com a liberdade de querer mudar dos outros. Felizmente não contam para nada.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 17:04 | link do post | comentar

Agora que descobrimos que o défice é de 9,1% nada como descer à terra e enfrentar a verdade. Demasiado tempo de conivência com propaganda deu-nos para raramente reflectir sobre o que queremos para um país atrasado estruturalmente. Mas o plano para uma futura governação não pode ser para 4 anos. O plano, para nos tirar deste fosso, tem de ser para dez anos, o tempo necessário para que um novo modelo tome forma e tenha significado. A diferença está entre querer deixar o nome na história por razões positivas ou deixá-lo numa lista infindável de suspeitos do descalabro.

As medidas duras serão difíceis porque ninguém quer sofrer. Mas explicando o rumo e a estratégia para nos tirar deste aperto os portugueses têm de acreditar que uma solução é ainda possível. E o mais difícil será mesmo ganhar umas primeiras eleições porque depois o resto virá naturalmente. Quanto ao resto, em vez de andarmos aqui a criar problemas com os finlandeses que não nos querem ajudar, é precisamente para eles que devemos olhar. Porque são eles, como poucos, que explicam como um país profundamente atrasado e à beira do caos total depois do desmembramento da União soviética, se transformou, em pouco mais de 20 anos, num exemplo de sucesso. E nós devemos aprender com os bons exemplos.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 11:30 | link do post | comentar

As vozes a favor de um consenso nacional proliferam neste dia pós-abril. O dia amanheceu radioso, mas lá fora a ressaca dos portugueses regressados de mini férias mantém-se impertinente. Nem com os discursos abrilistas os semblantes terão melhorado porque na verdade andamos todos fartos de palavrinhas de ocasião que não curam males nem nos tiram desta miséria instituída. Entretanto há vozes liminarmente contra estes consensos de treta, porque quem tem responsabilidade tem mesmo de assumir as suas responsabilidades e quem não tem responsabilidades tem de procurar soluções que evitem futuras responsabilidades. Não há volta a dar e cabe ao julgamento popular, via voto, colocar a casa em ordem e alguns indígenas políticos de volta ao lugar que merecem. Mas se as sondagens não auguram nada de bom, talvez seja mesmo porque nós não somos mesmo nada de especial e nos habituamos a uma certa mediocridade que nos deixa satisfeitos.

As elites neste país não valem um tostão furado. E é de muito mau gosto que entendam o voto como um incómodo. Pena que a vidinha não vá mais seguir como antigamente, com toda esta gente a viver à sombra do estado omnipresente e recusando-se pensar. O povo tem a palavra. Resta descobrir se a saberá usar.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 11:22 | link do post | comentar

Segunda-feira, 25 de Abril de 2011

O regime decrépito continua a comemorar-se como poucos. 37 anos depois da suposta liberdade, não há esperança que resista às mensagens, sempre iguais e de treta, que por aí andam e que não nos conduziram a lado nenhum. Este ano há como bónus o artifício de chamar mais cúmplices da farsa para explicar a realidade a quem sofre implacavelmente com ela . Todos estão pelo mesmo, todos dizem o mesmo: identificam o nosso atávico atraso, as nossas mil e uma dificuldades e os caminhos para uma saída gloriosa. 37 anos depois, nada mudou porque nada podia de facto mudar. E a mensagem pouco tem que ver com o mensageiro ou com os mensageiros. Ao olhar para aquele requinte, este ano fora do seu local habitual, sente-se um princípio de fim dos tempos. Paz às suas e às nossas almas.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 18:39 | link do post | comentar

Sexta-feira, 22 de Abril de 2011

Valendo o que valem, as sondagens podem ser bons indicadores. E estes indicadores devem ser lidos por quem desbaratou uma vantagem inicial de mais de dez pontos relativamente ao partido do governo, quando tinha tudo para garantir uma vitória fácil. É urgente então que se perceba que os candidatos exóticos não trazem votos e que o boca-a-boca permanente com o partido do governo não traz qualquer dividendo. E bem se pode ter um “governo na cabeça” que ou se muda de estratégia ou ele, o tal governo na cabeça, nunca verá a luz do dia, para mal dos nossos pecados.

Não é difícil mudar. E não é difícil saber o que fazer. Basta olhar para o lado e ver como o Dr. Portas passa incólume no meio desta destruição sonora de soma nula, fazendo uma campanha diferente e captando muito dos descontentes. Mas isto também, infelizmente, revela o colete de forças onde o PSD se meteu por culpa própria. De um lado, tem o partido do governo que o arrasta para a lama. De um outro, tem um partido pequeno que aproveitará todos os seus despojos. Um diz mata, o outro espera pelo suicídio. O Dr. Passos Coelho que se cuide. Para bem de Portugal, o Dr. Passos Coelho que se cuide.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 18:26 | link do post | comentar

Neste Portugal generoso, que vive sempre acima das suas possibilidades, de quando em vez há destroço que convém cuidar. Depois de uns anos de valente gabarolice, em que o talvez engenheiro se entretinha a falar de um país próspero e dinâmico que basicamente não existia, chegou a ajuda externa e a conta da malfadada festa socialista. Claro está que a chegada dos estrangeiros nos deixou combalidos, cheios de incerteza quanto ao futuro e aborrecidos com a intromissão de gente de fora nos assuntos locais. Tudo porque a vida em Marte era realmente maravilhosa.

Por enquanto, no apuramento das responsabilidades, o PS do talvez engenheiro continua numa velha estratégia: assobia para o lado e aponta o dedo aos outros, recusando-se ser parte desta conversa. Mas há que lhes dar o mérito. Depois de sucessivas historietas, tretas e operetas de muito má qualidade, o talvez marciano lá arrancou um número de eleição em que o papel principal passa convenientemente para um terráqueo que chegou há pouco mais de um ano e a quem é assacada a culpa da calamitosa situação. Convém perceber o enredo e não ficar encadeado com os holofotes: a ficção que nos contam é apenas parte da história porque nas catacumbas deste poder, as luminárias delinearam um plano e executaram-no na perfeição. E os ingénuos caíram na esparrela. O número mantém-se no ar porque há na realidade uma evidente necessidade de subverter a verdade e recriar um mundo que nunca existiu. Mas no dia 5 de Junho não há que enganar. Por muito bom que seja o argumento, a peça tem péssimos actores e direcção duvidosa. E está na hora de despachá-los para a realidade paralela que eles confortavelmente recriaram. Atirando-lhes maçãs podres ou metendo a cruz na seta que acabará com o sofrimento. Tanto faz. O importante mesmo é acabar com eles. E não acabar como eles.



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Quarta-feira, 20 de Abril de 2011

 

Às vezes, o excesso de calculismo político sai-nos pela culatra. É neste ponto que residem dois dos grandes busílis da questão política em Portugal. Um primeiro diz respeito à evidência de que o primeiro mandato presidencial é acima de tudo para garantir uma tranquila reeleição. O segundo diz-nos que maioria dos nossos governantes governa com os olhos postos nas próximas eleições (como ainda ontem referiu Marques Mendes) e não com um sentido de Estado e de dever que cumpra com a sua natureza e responsabilidade.

Sendo assim, é perfeitamente expectável que, no primeiro caso, se seja conivente com os artifícios governativos e com as lengalengas costumeiras, fechando-se os olhos aos elefantes que se passeiam na sala. E, no segundo, que se deixe o governo munir-se de propaganda colorida sem qualquer relevância para o futuro dos portugueses porque eles simplesmente não destrinçam a realidade da ficção. Ou mudamos estas desprezíveis condições ou não andamos aqui a fazer nada.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 11:59 | link do post | comentar

A economia explicada a gajos simples como eu: sem crescimento não há investimento. Sem investimento não se criam empresas. Sem empresas não se criam empregos. Sem empregos não se pagam salários. Sem salários não se gasta dinheiro nem se pagam impostos. Sem dinheiro e sem impostos fecham-se mais empresas, aumenta o desemprego e aumentam as prestações sociais. And so on, and so on…



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Terça-feira, 19 de Abril de 2011

Amanhã há futebol do grande. Praticamente à mesma hora, jogam Real Madrid e Barcelona, na final da Taça do Rei, e Benfica e Porto num segundo jogo de uma meia-final que inacreditavelmente começou há mais de dois meses. Os clássicos prometem, mas o ambiente à volta dos mesmos não se recomenda. Mourinho tem como único objectivo criar um soporífero que adormeça o futebol mais bonito da actualidade e o Benfica e o Porto estão mais interessados em criar um clima hostil que não permita grande espectáculo. Não adianta a maçada e muito menos a perda de tempo. No meio desta embrulhada generalizada, o mais provável é passar o meu serão à volta do livrinho que neste momento me agarra. E com o meu Marítimo longe de tudo, ainda é o melhor que faço.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 16:11 | link do post | comentar

A purga mantém-se em intensa actividade, mas irrisória é a personagem em causa. Claro que ao som das teorias conspiratórias tão do agrado do meio mediático, o senhor foi afastado por causa de ser o “braço direito” de um outro senhor, mais conhecido, que passa a vida a fazer que vai mas que nunca avança e que assim alimenta a sua esquálida vida política. Esse pelo menos safou-se, mas agora lá deixou o “seu” braço direito para trás. Esperemos que não lhe faça falta. Para os que tinham dúvidas singelas sobre o estado disto, eis a maravilhosa política no seu esplendor. Coitadinho do Galamba? Coitadinhos de nós.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 15:42 | link do post | comentar

 

Talvez o ideal seja mesmo dar razão, uma vez mais, à Dra. Ferreira Leite: suspende-se a democracia por seis meses (ou se calhar por vários anos, conforme der jeito) até que se resolvam os assuntos pendentes e se coloque o país no rumo certo. Pena que tanta luminária junta, elites e afins, finja ter aterrado agora nesta mediocridade instalada. Para quê andarmos com esta chatice de eleições e a explicar ao povo aquilo que ele manifestamente não compreende? Realmente a democracia é bonita, se for ao encontro daquilo que pensamos ser justo e justificado. Quando os resultados podem não ser os que nós queremos, aí a democracia já é um incómodo.

Se os portugueses têm os políticos que merecem, o mesmo se pode dizer desta elite presunçosa e que mais não é do que um pálido reflexo do estado a que chegamos. Agora eles que não se finjam admirados. São tão culpados como todos os outros.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 15:38 | link do post | comentar

Segunda-feira, 18 de Abril de 2011

Quando não há notícias, criam-se notícias. Para tal basta colocar um microfone que amplie meia dúzia de patetices, de preferência avalizadas por alguém com responsabilidades. O Dr. Assis bem pode ficar inchado e orgulhoso do feito. Afinal, a cobertura de um almoço comemorativo do 25 de Abril, neste singelo dia 18, é um sinal claro da eficácia da máquina montada e da ausência de critérios plausíveis que expliquem o mundo aos patetas. E se o Natal pode ser quando um homem quiser, o 25 de Abril também pode ser quando dá jeito ao Dr. Assis. Que tristeza.

 



publicado por Bruno Miguel Macedo às 18:02 | link do post | comentar

 

Sou daqueles que tem muita dificuldade em entender o convite lançado pelo líder nacional ao Dr. Nobre, um conhecido ex-militante anti-partidos políticos. E se dúvidas houvessem sobre o tiro no pé desta escolha, elas acabaram desfeitas com o desenrolar dos acontecimentos deste singelo fim-de-semana, onde o Dr. Nobre conseguiu dar uma entrevista ao Expresso, rapidamente desmentida, em algumas das suas ideias principais, por ele mesmo e por algumas figuras de proa do PSD.

Claro está que o baixar da guarda social-democrata, um momento que não deveria valer um minuto de atenção, deu azo a que o PS desferisse aquele tipo de ataque cujo único propósito é impedir uma análise mais profunda àquele grupinho de candidatos que apresentou pelos diferentes círculos eleitorais e que demonstram inequivocamente a falência de todo um partido político. E por mais ignomínia que por aí haja contra o Dr. Nobre, isso não disfarça o exemplar fim de ciclo do talvez engenheiro.

Ainda assim, e se o Dr. Nobre quiser mesmo ajudar nesta hercúlea tarefa, pode começar por se manter calado em vez de ir, sistematicamente, à procura de protagonismo. E enquanto se mantém confortavelmente calado, talvez possa ler uns livrinhos sérios que o ajudem a entender que um partido político não é um movimento de cidadãos alienado da realidade. Coisa que infelizmente ainda não entrou naquela cabecinha.

 



publicado por Bruno Miguel Macedo às 17:35 | link do post | comentar

O Bloco de Esquerda, uma organização política de cariz paranormal, decidiu não comparecer a uma reunião com os novos administradores da pátria. Digamos que fez muito bem. Nestas coisas, há sempre que separar o que é relevante daquilo que é irrelevante até porque não se espera algum sentido de responsabilidade quando o bando é conhecido pela sua pueril e triste irresponsabilidade. Nada como manter a coerência.

 

 



publicado por Bruno Miguel Macedo às 17:01 | link do post | comentar

Domingo, 17 de Abril de 2011

 

Leitura para um domingo cinzento.



publicado por Bruno Miguel Macedo às 16:25 | link do post | comentar

Publius Cornelius Tacitus
To ravage, to slaughter, to usurp under false titles, they call empire; and where they made a desert, they call it peace.
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