A palpitaria política continua a sua sublime caminhada rumo à irrelevância. Inundadas ou, em sentido literal, quase submersas, as televisões mantêm no ar um estranho conjunto de personagens que semanalmente debitam “conhecimento”,” visão” e a mera intriga em que são doutorados. Marcelo não foge à regra. Disfarçado com a isenção de quem não é isento, e disfarçado como se não tivesse qualquer interesse nos assuntos que comenta, ele lá continua com o seu espaço comunicacional marcando pontos e fabricando uma agenda. Da minha parte, há muito afastado desta vozearia sem sentido onde não perco cinco minutos do meu tempo, a sua arte passa quase despercebida porque nunca o vejo e nunca o ouço. Mas com Marcelo, há sempre o dia seguinte. E o dia lá me amanhece com a notícia que ele promove ou compromete, consoante a sua disposição. Vale o que vale. Valendo cada vez menos.
A diplomacia americana continua a reagir bem, denunciando um padrão familiar que é apanágio da monarquia totalitária em que se transformou a Coreia do Norte. Vale que a demonstração de força, mais não é que um disfarce da fraqueza onde desconfio aquele armamento seja mais de cartão. E como ainda neste fim-de-semana dizia um amigo meu, não há nada que umas boas palmadas no rabo não resolva na educação de uma criança armada em rebelde. Ainda que grande.
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