Era bom que o Orçamento do Estado para 2016 fosse o mar de rosas prometido por Centeno e Costa. Isso significaria que o país estava melhor e que a conjuntura, interna e externa, favorecia o nosso crescimento, o tal “tempo novo”. Mas, infelizmente, (digo-o com pena, não com qualquer sombra de sarcasmo ou ironia) não é assim que acontece. E não adianta sequer pensar que são os outros todos que estão errados e que o único certo, nesta equação, é o governo do partido socialista, porque estamos presos nos arames e na boa-vontade de uma única agência de rating que, mudando a sua orientação, nos afunda sem contemplações. O governo tem de ser consciente e olhar para a situação com responsabilidade até porque há uma distância enorme entre o sonho utópico de dar o que se quer e a realidade crua que nos traz de volta e que só nos permite dar o que se tem. Basta, então, de palavras floreadas e desse passatempo nacional de passar as culpas para os outros. Os portugueses estão fartos destes joguinhos e destas artimanhas.
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